ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DE AMORA

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Boas Festas

A equipa do CNO da Escola Secundária de Amora deseja BOAS FESTAS e FELIZ 2011.




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sessões de Júri de Certificação de Nível Básico e Nível Secundário



Nos dias 20, 21 e 23 de Dezembro realizaram-se três sessões de Júri de Certificação de candidatos para o nível Básico.




Na sessão de 23 de Dezembro certificámos também um adulto de nível secundário.




As todos os adultos certificados desejamos as maiores felicidades e recordamos a citação proferida pelo professor avaliador externo:


"O que sabemos, saber que o sabemos. Aquilo que não sabemos, saber que não o sabemos: eis o verdadeiro saber." Confúcio


E procurar saber o que não sabemos.







Ao longo de cerca de três meses, os candidatos desenvolveram um conjunto de aprendizagens e um processo de valorização pessoal bastante enriquecedor, que segundo as suas intervenções reforçaram não só os laços sociais, como também a sua auto-estima.







Foi clara a motivação e intenção de darem continuidade à sua formação, tendo sido feitas algumas recomendações.





Parabéns a todos!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sessão de Júri de Certificação - Nível Secundário

Realizámos no passado dia 17 de Dezembro de 2010 nova sessão de Júri de Certificação de Nível Secundário em que cinco novos adultos fizeram a sua apresentação final na presença do Presidente do Júri e Avaliador Externo.

Foram cinco apresentações distintas, resultado de percursos de vida também bastante distintos.

O Centro ES@+ felicita os adultos certificados e espera que a conclusão desta etapa das suas vidas seja também a primeira de um longo e frutuoso processo de aprendizagem ao longo da vida.

Deixamos aqui os testemunhos dos adultos certificados sobre o processo que agora concluiram:

Não quero finalizar sem AGRADECER A TODOS os envolvidos neste processo, pela paciência de me terem aturado todos estes meses. Por não desistirem de acreditar nas pessoas e de lhes darem muitas vezes o apoio e o alento que necessitam para que realizem com sucesso o RVCC secundário.
Foi uma experiência muito diferente (nem sempre fácil) ter que relacionar a nossa vida pessoal, profissional, social, cultural com os critérios exigidos pelo processo RVCC.
Por isso o meu BEM-HAJA para: as técnicas Dr.ª Ana Mariano e Dr.ª Marina Fernandes. Aos formadores João Pires, Rui Laureano e Manuela Bernardino e a todos os/as colegas da turma M2, o meu MUITO OBRIGADA."
Ana Paula Oliveira, adulta certificada com Nível Secundário


"O facto de ter recorrido às Novas Oportunidades e ter deste modo, através do RVCC, concluído o ensino secundário, ajudou-me de facto, a efectuar uma visita pelo passado e deste modo, através da experiência de vida, e também dos conhecimentos adquiridos ao longo da mesma, poder de facto provar as competências de que disponho.

Ao ser portador dos certificados que comprovam estas valências académicas sinto que todo o esforço foi compensado e que todas as pessoas que não possuem os estudos mínimos e necessários hoje em dia, deveriam juntar-se a este projecto e desse modo apostarem na sua formação.
Deixo aqui um abraço a toda a equipa do CNO – ES@+, que de uma forma excelente e dinamizadora, colabora para que este sonho, tornado realidade para muitos de nós, seja uma constante.

É com um enorme orgulho que faço parte desta vasta equipa de pessoas que fizeram um esforço redobrado para melhorarem as suas habilitações académicas.

Mário Pinheiro, adulto certificado com Nível Secundário


“Luz ao fundo do túnel” é o que sinto neste momento, ao fim deste ano e meio, tempo em que realizei este processo, em que tive momentos carregados de emoção. Chorei, ri, zanguei-me e fiz as pazes comigo mesma. Tive alturas em que pensei que não iria conseguir, até porque parecia que sempre que tinha dado um passo em frente, era obrigada a recuar dois.

Um desses momentos foi quando me explicaram que devia fazer formação complementar em uma ou duas competências, pois a minha experiência de vida ainda não me tinha permitido adquiri-las. Na altura entendi isso como sendo algo negativo e, como tal, senti-me triste e deprimida.

Hoje, entendo que me ajudou muito e que é normal, principalmente com a minha idade, não ter todas as competências exigidas.

Só me resta agradecer a todos os que estiveram ao meu lado no decorrer deste processo, aos formadores e à técnica, que sempre me ajudaram e acreditaram em mim, sem me pressionarem, nem criticarem.

Agora é continuar e seguir para a faculdade. Psicologia é um dos cursos que mais me apaixona e foi o que o meu instinto me levou a escolher. Até já me informei sobre as duas hipóteses de acesso à Universidade: Acesso para Maiores de 23 anos e regime geral. Agora resta-me continuar com o plano.

Sandra Patrício, adulta certificada com Nível Secundário




domingo, 19 de dezembro de 2010

Sessão de Júri de Certificação de Nível Básico

2o de Dezembro de 2010 - 18:30.

21 de Dezembro de 2010 - 18 horas.

23 de Dezembro de 2010 - 11 horas.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lições de Vida

É sempre gratificante enquanto profissionais nesta área encontrarmos uma das lições de Vida mais frequentes do nosso "público" expressa desta forma simples e bonita:

"Como tudo na vida, temos que dar tempo ao tempo. Julgo que é das melhores lições que podemos retirar das várias situações por que passamos ao longo da vida, ou seja, tudo tem um tempo específico para acontecer.

No meu caso, o tempo da escola, pensava eu, já tinha passado, mas esta é a melhor altura para prosseguir estudos. A maturidade dá-nos alguma clareza de espírito, que não temos aos dezasseis anos; pensamos que a vida é muito longa e que o tempo nunca tem pressa.

Nunca é tarde para pormos projectos em andamento, desde que haja força de vontade e curiosidade."

João Pires, adulto em certificação Nível B3

Experiência na pesca do bacalhau








Nesta época natalícia, o Bacalhau é um elemento incontornável em qualquer mesa portuguesa. Nem sempre foi assim. Como escreveu o nosso adulto em processo Paulo Sousa, que possui no seu currículo 2 anos de campanhas na pesca deste peixe, “quando este começou a surgir o mesmo era consumido pela chamada classe baixa. Com o passar dos anos passa a ser consumido por todas as classes sociais, e verifica-se a evolução da culinária, a confecção de receitas a partir do bacalhau chega às várias centenas.

Desta forma houve um aumento enorme na procura do bacalhau, ao ponto de, hoje, esta espécie se encontrar ameaçada de extinção. Segundo um relatório da World Wide Fund for Nature (WWF), uma entidade não governamental dedicada à conservação da Natureza, a captura do bacalhau sofreu uma quebra de 70% nos últimos 30 anos e se esta tendência não se inverter, o bacalhau poderá desaparecer dentro de apenas 15 anos.


Ao lermos a descrição do Paulo Sousa sobre a evolução tecnológica que a apanha do Bacalhau sofreu, fica bem claro como chegámos a este ponto:


“Importa referir as diferenças entre os anos em que o meu avô foi pescador (de 1937 a 1956) e a evolução até aos dias de hoje. No inicio do século os navios eram à vela (…) e a pesca era feita a partir dos dorís, cada pescador pescava com duas linhas tendo cada uma delas um só anzol.


Apesar dos avanços na construção naval, com o surgimento dos navios a motor, as campanhas ao bacalhau mantiveram-se nos seis meses, ou seja, cada navio só fazia uma viagem aos bancos da Terra Nova (por ano).


Igualmente foi possível capturar muito peixe mas sem afectar grandemente as reservas, pois que o peixe capturado era essencialmente adulto, tendo-se já reproduzido, mantendo deste modo um equilíbrio entre o peixe que nascia e o que era capturado.


Nos anos sessenta foram abandonados os dóris e introduzidas as redes. Estas eram lançadas ao mar de várias formas, tanto a partir de pequenas embarcações a motor que existiam a bordo dos navios, como a partir dos próprios navios por um dos bordos e eram designadas por redes de emalhar. As lançadas a partir da popa do navio eram arrastadas ao longo de vários milhas e capturavam toda a espécie de peixe, apesar das restrições.


Foi também por esta altura que começaram a surgir as sondas (sonares), equipamento que veio permitir varrer o fundo dos oceanos e desse modo determinar a localização dos cardumes, dando desse modo aos Capitães dos navios uma percepção mais exacta sobre o local onde lançar as redes.


Apareceram ainda navios Espanhóis que pescavam em parelha, ou seja, cada um tinha uma das extremidades da rede. Este tipo de pesca visava o lucro fácil e rápido e fazia jus ao ditado que diz que “ tudo o que vem à rede é peixe” desse modo efectuavam uma captura ainda mais agressiva sobre todas as espécies piscícolas, não permitindo que o peixe atingisse a idade da desova, impossibilitando desse modo a regeneração dos cardumes.


Toda esta azáfama de navios de grande porte que nesta altura já faziam não uma, mas duas campanhas por ano, a que se juntaram mais tarde os navios fábrica, começaram a ter efeitos nefastos na regeneração do pescado. Apesar das autoridades Canadianas terem navios e aviões a controlar a posição dos navios e também fiscais a bordo dos mesmos, era vulgar os Capitães adoptarem alguns truques para capturar mais peixe.
(…)


Recordo-me de um arrastão que ao entardecer entrava nos bancos do bacalhau e arrastava até ao nascer do dia, regressando depois à sua área de pesca. Como era um navio recente o seu sistema de propulsão permitia-lhe deslocar-se rapidamente, mas não há bela sem senão e o truque foi descoberto, não restando outra alternativa que não fosse a fuga para águas nacionais. Os Açores estavam tão perto mas a ameaça do uso da força por parte da guarda costeira levou o navio a dar meia volta, parte do pescado foi confiscado e o Capitão proibido de regressar por um período de cinco anos.”

Paulo Sousa, adulto em certificação Nível Secundário

Neste episódio da sua vida, do qual apresentámos apenas um excerto, o Paulo Sousa evidencia (documentando com imagens e cópias de documentos) ter actuado “na exploração dos recursos naturais (…) com conhecimento dos meios técnicos adequados, tradicionais ou inovadores”. Este é um dos 3 critérios de evidência de Sociedade, Tecnologia e Ciência necessários para validar a competência do domínio profissional do núcleo de Urbanismo e Mobilidade.
Inês Oliveira, Profissional de RVC
Rui Laureano, Formador de STC


E você? Vai comer bacalhau este Natal?

Como transformar uma experiência em competência?

O seguinte texto do adulto Luís Rodrigo é um bom exemplo para demonstrar como uma experiência de vida significativa pode ser o ponto de partida para uma reflexão orientada para o Referencial, neste caso, para o Núcleo de Saúde, contexto profissional.

“No decorrer de domingo de manhã, durante o serviço de pequenos-almoços no hotel, procedi ao abastecimento de umas lamparinas de um banho-maria (Banho Maria, ou Rechaud, é um equipamento hoteleiro que permite manter os alimentos quentes durante o serviço de sala). Essas lamparinas estão cheias com um gel inflamável com base de álcool.

Depois de encher as mesmas, inflamei o gel que continham, para posteriormente colocá-las no respectivo lugar. Acontece que, sem me ter apercebido, um pouco desse gel entrou em contacto com as minhas mãos e, quando inflamei a lamparina, a minha mão começou também a arder. Com a aflição, larguei a lamparina para o chão e apaguei o gel que tinha nas mãos, no entanto, a lamparina caída derramou gel para o chão junto a uma mesa de bufete, inflamando de imediato as toalhas em redor da mesma. Para piorar a situação, o recipiente que contém o gel combustível incendiou-se, porque estava junto ao bufete, cujas toalhas estavam a arder.

A minha reacção (erradamente) foi pegar numa toalha de mesa e tentar abafar o fogo. Infelizmente, a toalha que escolhi tinha um composto acrílico e assim que entrou em contacto com as chamas começou a arder. A minha aflição foi tal que entrei em stress e procurei uma nova toalha para proceder à mesma acção, mas a toalha voltou a servir de combustível.

A minha sorte foi o alarme de incêndio ter disparado na recepção e rapidamente 3 colegas virem em meu auxílio com extintores.

O que surpreende nesta situação é que, a menos de 10 metros do local onde me encontrava estava um extintor e nunca me passou pela cabeça correr para buscá-lo. Chego à conclusão que nunca se está preparado para uma situação deste género e que a melhor forma de preparar as pessoas é com formação e com treinos periódicos”.

Luís Rodrigo

Esta conclusão que o Luís Rodrigo tira mostra que este episódio se traduziu numa aprendizagem significativa, pois pensou no que lhe aconteceu e sentiu na pele (literalmente) a importância de uma formação na área da segurança que envolva treinos práticos em situações de emergência. Estas aprendizagens significativas são o ponto de partida da construção do Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA) mas é necessário, depois, reflectir sobre elas.

Neste sentido lançamos aqui alguns tópicos de reflexão:

Em termos de segurança no seu local de trabalho, quais os aspectos positivos a realçar? E os negativos? O que faria para melhorar as condições de segurança no seu local de trabalho? Como comunicar aos seus colegas a importância da realização de simulacros no local de trabalho?
Pretende-se, com estas reflexões, permitir ao adulto evidenciar, por exemplo, a competência de Sociedade, Tecnologia e Ciência: “Promover comportamentos saudáveis e medidas de segurança e de prevenção de riscos em contexto profissional”, de acordo com o Referencial de Competências-Chave do Nível Secundário.
Inês Oliveira, Profissional de RVC
Rui Laureano, Formador de STC

Testemunho de Adulto - Nível Secundário

O Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, permite ao indivíduo o regresso à escola após tantos anos de interrupção.
Assim, dá-nos a oportunidade de enriquecer, actualizar e reviver o nosso passado enquanto pessoas e participantes na vida laboral.
Encaro o RVCC, como uma viagem no tempo que nos permite reavaliar as nossas experiências de um modo geral e particular, permitindo ter esperança num futuro melhor, devido à possibilidade de aumentarmos a nossa qualificação.
É graças a esta oportunidade, que me foi negada no passado por motivos económicos, pois fui forçado a entrar no mundo do trabalho muito cedo, que analisamos a nossa vida, as nossas experiências, conhecimentos e competências. É importante salientar que isto só é possível devido ao acompanhamento dos profissionais das Novas Oportunidades, que permitem que nós redescubramos e nos apercebamos que as nossas experiências de vida também são escola.
Não fosse a escola da vida a mais enriquecedora escola do indivíduo.
Portanto, o RVCC deve continuar, visto que a educação e a formação são os alicerces de um país.


Joaquim Jesus Magalhães Fonseca

(A frequentar o Processo RVCC de Nível Secundário)

Tradições em Inglaterra

Quando vivi em Inglaterra uma tradição de que me lembro é o “Boxing Day”, que ao princípio me causava alguma estranheza por associar o mesmo a eventos de pugilismo.


No entanto o “Boxing Day” nada tinha a ver com isso, mas sim com uma tradição já muito antiga em que, no dia 26 de Dezembro, ou na segunda feira seguinte caso o dia calhasse num fim-de-semana, é costume realizar ofertas a quem nos presta serviços, como aos criados ou empregados.


BOXING DAY


O termo deriva não do boxe, como eu julgava ao princípio, mas do termo inglês “box” que significa caixa. Isto porque nos tempos mais antigos da tradição, as pessoas colocavam essas ofertas em pequenas caixas de madeira ou cerâmica, que depois ofereciam. No entanto neste dia ocorrem sempre muitos eventos desportivos, especialmente jogos de futebol, desde a “Premier League” até aos campeonatos mais baixos, incluindo juniores.


CARLOS SANTOS - Processo RVCC - nível básico

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Testemunho de Adulto - Nível Secundário

O Processo RVCC, permitiu-me obter um reconhecimento dos conhecimentos e capacidades que possuo e adquiri ao longo da vida. As dificuldades encontradas, foram sentidas principalmente na forma de me exprimir e organizar correctamente todo o projecto.
O Processo de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências é importante para que pessoas como eu, com a sua experiência e conhecimentos adquiridos ao longo da vida possam demonstrar as suas competências, de modo a que estas sejam reconhecidas, para poderem completar uma parte do seu percurso escolar, porque caso contrário seria impossível.
Ao realizar este processo estou a angariar novos conhecimentos que são sempre úteis. É uma forma de reconhecimento pelo esforço e dedicação que demonstro no dia-a-dia, tanto pessoal como profissionalmente.


Nuno Rodrigues
(A frequentar o Processo RVCC de Nível Secundário)

Sessão de entrega de diplomas - as fotos perdidas

Da nossa sessão de entrega de diplomas que decorreu no passado dia 11 de Novembro, ficaram algumas fotos por partilhar. Aqui estão elas!

Infelizmente foi impossível conseguir fotografar todos, como gostaríamos...



Se desejar uma cópia de uma foto para si, envie-nos um email para esamais@gmail.com com o número da foto que deseja.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Júri de Certificação - Nível Secundário

Realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 14:30, um júri de certificação de nível secundário.

Os quatro candidatos fizeram a sua apresentação, dois com recurso a PowerPoint, mostrando algumas das competências de Cidadania, Cultura, Tecnologia e Ciência evidenciadas no respectivo portefólio reflexivo de aprendizagens.

De todas as competências evidenciadas, realçam-se as competências técnicas de um dos candidatos, que explicou detalhadamente o processo de transformação do milho nos vários aperitivos disponíveis no mercado.


clipart

O meu Amanhã...

Um dos grandes motivos que me levou a inscrever no processo de RVCC foi essencialmente a valorização pessoal.
Estamos em 2010 e o grande projecto pessoal para este ano é validar e certificar as minhas competências e obter o 12º ano de escolaridade.
Quando digo aos meus amigos que estou no processo RVCC, sinto da parte das pessoas que concluíram o 12º ano pela via de ensino regular uma desvalorização total deste processo, como se já tivéssemos o diploma antes de iniciar a validação e certificação de competências. Neste momento que me encontro a avançar no processo e não é fácil concluí-lo em poucos meses, sinto-me indignado. A essas pessoas que nos desvalorizam informo: o 12º ano pela via de ensino é feito por disciplinas (Ciências, Direito, Economia…). Nós no RVCC temos de validar as nossas competências nessas áreas todas.
Considero que o programa Novas Oportunidades é uma maneira de os portugueses melhorarem as suas habilitações e se enriquecerem pessoalmente.
A nível pessoal espero continuar a ser feliz como tenho sido até agora, degrau a degrau, tenho atingido todos os meus objectivos.
A nível profissional pretendo tirar o máximo de formações de modo a estar sempre actualizado. Hoje em dia, quem não aposta na formação perde o “comboio” e acaba por ficar para trás!

Nuno Machado
(a terminar o processo de nível secundário)
Quando surgiram as Novas Oportunidades, decidi vir demonstrar os meus conhecimentos através do processo RVCC. Tive o apoio das minhas filhas e do meu marido, e inscrevi-me no CNO da Escola Secundária da Amora.
Foi com muito empenho e dedicação que concluí todo o processo. Quanto às minhas perspectivas em relação a ter o 12º ano, será para poder arranjar um emprego melhor e diferente do que tenho. Com o 12º ano posso concorrer a vários concursos em que só aceitam pessoas com esta escolaridade. Esta etapa, que teve início em Janeiro de 2010, foi gratificante para mim. No decorrer deste processo de RVCC relembrei conhecimentos que adquiri ao longo da vida. Os meus colegas do processo ajudaram-me muito, havia muita interacção entre nós. Até os auxiliares de educação da ESA me ajudavam, a mim e aos meus colegas, em tudo o que precisávamos.
A vida é uma constante aprendizagem, mas também devemos tirar partido e aproveitar enquanto podemos!

Lígia Oliveira
(a terminar processo de nível secundário)

Adulta certificada - Nível Secundário

Ao chegar ao fim do processo, surge-nos o momento de reflexão sobre objectivos e aprendizagens que nos propusemos trabalhar e os resultados obtidos.
No percurso da minha formação foi objectivo meu assimilar ao máximo temáticas desenvolvidas de modo a aprofundar os meus conhecimentos e enriquecimento pessoal.
O que aprendi, o que pesquisei, os trabalhos que desenvolvi fizeram-me crescer pessoal e profissionalmente, levando-me a acreditar que as aprendizagens podem ser feitas em qualquer fase etária, desde que o façamos com empenho e motivação. Após todo o percurso realizado, concluí que não foi difícil, apenas umas boas horas de empenho, dedicação e muito conhecimento geral, também concluí que estudar é, acima de tudo, aprender, partilhar e também ser bastante companheira da equipa da qual fiz parte. E, futuramente, pretendo ir para a faculdade tirar o curso de Educadora de Infância, que está ligado à actividade na qual trabalho diariamente.
Ana Isabel Henriques
(Fevereiro a Dezembro de 2010)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Testemunho de Adulta - Nível Secundário

Diariamente vivemos a enfrentar as mais diversas alterações do modo de vida, nomeadamente no que diz respeito à aprendizagem.
Necessariamente, tento acompanhar a evolução.
Eu gostava de saber, é a mais comum das afirmações e quando nós pensamos que sabemos quase tudo, não sabemos quase nada.
Para aprender, obrigatoriamente, recorremos àqueles que passam uma vida a estudar para ensinar, os professores.
Com cinquenta e um anos de idade e tendo como habilitações o 5º ano Geral de Administração e Comércio, achei por bem recorrer à escola da minha área de residência, neste caso, à Escola Secundária de Amora e pedir informações relativas ao projecto Novas Oportunidades.
Bem, lá fui em frente, segui todos os trâmites necessários e quando dei por mim, estava sentada numa sala, acompanhada de outros colegas, prontos a enfrentar as mais variadas dificuldades e desafios.
As bases de trabalho são a nossa história de vida e foi com a minha história que comecei, puxando uma meada de um novelo de lã, que teve dias difíceis de desenrolar, mas lá me fui desembaraçando.
Mas o bom desenrolar, também se deve ao acompanhamento por parte de todos os elementos da equipa, que são a mais-valia neste processo.
Existem inúmeros factos que marcam a nossa vida e que nos dão que pensar, uma festa, uma peça de teatro, um livro ou um filme. Provavelmente já viram o filme “Uma mente Brilhante” com o actor, Russell Crowe, uma lição de vida para todos nós. Temos que acreditar que conseguimos os nossos objectivos e foi a acreditar que hoje me encontro de novo a estudar.

Sigam os vossos sonhos.
O desistir é apaziguar e acomodar.
A vida é uma aprendizagem, para podermos mover as nossas ambições.

Ana Cristina Estevens
(A frequentar o Processo RVCC de Nível Secundário)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Testemunhos - Nível Secundário

O Processo RVCC foi um desafio difícil, porque é algo que exige muito de nós próprios – dedicação, tempo, disciplina e amor. Dedicação e tempo, porque tive que me organizar, de forma a ter tempo para assumir este compromisso. A disciplina também foi importante, porque certamente há coisas que nós gostaríamos de fazer e não podemos, porque todo o tempo é importante para dedicarmos ao nosso trabalho. Por último, amor, no sentido em que estamos a escrever a história da nossa vida – algo que mexe com as nossas boas e más recordações, mexe com sentimentos. Todo este trabalho é uma parte de mim e foi através do mesmo, que eu pude ver melhor, que aquilo que eu tinha aprendido em criança com os meus pais e na escola tinha posto em prática na minha vida. É obvio que toda esta experiência que tive durante este tempo, junto com os formadores espectaculares que me acompanharam ao longo de todo este processo, foi muito enriquecedora. Sem dúvida que este apoio dado por esta equipa foi muito importante para que eu não desanimasse e desistisse de cumprir este objectivo.
Tudo o que aprendi com esta experiência foi de grande ajuda para encarar o meu futuro de outra forma, não só ao nível pessoal e familiar como também ao nível profissional.
Mas, espero continuar a aprender mais coisas, que me ajudem no futuro a poder ajudar os outros, não só com a minha experiência prática, mas também com alguma teoria.

Carolino Andrade




“Uma vez que não podemos ser universais e saber tudo quanto se pode saber acerca de tudo, é preciso saber-se um pouco de tudo, pois é muito melhor saber-se alguma coisa de tudo do que saber-se tudo apenas de uma coisa”

Pascal

Decidi dar continuidade à minha progressão académica, frequentando o Processo RVCC de nível secundário. O método, aparentemente fácil e geralmente associado, erroneamente, ao facilitismo, implica imensa compreensão, reflexão, perseverança e muita disponibilidade.
Impõe-se-me salientar que concordo plenamente com o sistema de avaliação proposto, atendendo ao baixo nível escolar que uma grande fasquia dos portugueses possui e às possibilidades de ascensão profissional que o processo pode potenciar, acrescendo que o índice deficitário de escolaridade, não invalida a hipótese de haver quem tenha profusos e acentuados conhecimentos em diversas áreas da cultura geral.
Termino relevando o inquantificável apoio, profissionalismo e acessibilidade de todos os profissionais afectos ao processo, consciente da sua imensa responsabilidade e empenho e, perspectivando, expectante, a possibilidade de o puder concluir com a maior brevidade possível para poder enveredar por outras áreas do saber e do ensino.

Luís Magalhães
(A frequentar o processo de RVCC de Nível Secundário)

O processo de RVCC para mim está a ser gratificante, apesar de trabalhoso, levando-me aos meus tempos de estudante, que deixei há muito tempo, dadas as circunstâncias da vida. Inscrevi-me neste processo, pois vejo-o como um meio de obter o reconhecimento das minhas experiências profissionais e pessoais. Devido a várias condicionantes ainda não o terminei, mas fá-lo-ei em brevemente com a ajuda preciosa dos formadores e da Profissional.
Aconselho todas as pessoas que deixaram de estudar há muito tempo para se inscreverem neste processo, aproveitando a oportunidade de ver reconhecida a sua aprendizagem pela vida fora, levando à abertura de novos horizontes.

Gertrudes Lopes
(A frequentar o Processo RVCC de Nível Secundário)
Ao analisar todo este processo RVCC de nível secundário, não tenho dúvidas sobre a minha maior dificuldade, a falta de tempo, isto deve-se ao facto de trabalhar por turnos, o que se torna bastante cansativo e muito difícil de conciliar com os estudos.
No início do processo, pensei que fosse mais fácil desenvolver os temas que me eram pedidos nos vários Núcleos Geradores e tentei consultar as fichas-exemplo, mas as mesmas mostraram-se um pouco confusas, talvez por estarem escritas numa linguagem a que eu costumo chamar de “cara”. Então, tentei procurar temas mais fáceis que estivessem relacionados com a minha vida profissional e pessoal, com algumas dicas dos formadores, consegui chegar ao final do processo.
Deixo aqui o meu agradecimento à minha profissional de RVC e a todos os formadores que foram incansáveis. Agradeço também à minha família, namorado, amigos e colegas, que sempre me apoiaram e não me deixaram desistir. A todos, o meu muito obrigada!

Marina Henriques
(a terminar o processo RVCC de nível secundário)

Ideias que terminaram no teclado do computador

A vontade de enfrentar um novo desafio, com a natural convicção das enormes possibilidades de vencer, até porque “querer é poder”, levou-me a inscrever no Centro de Novas Oportunidades es@+ (Escola Secundária de Amora), para concluir o nível secundário.
Tal passo foi dado há mais ou menos onze meses, estávamos em Janeiro de 2010.
Nesta primeira fase, penso que à imagem de muitas pessoas, achava que ia ser bastante mais simples. Com o decorrer do tempo e das consequentes idas ao CNO, fui-me apercebendo que tinha algum trabalho pela frente, mas nada que temesse.
A força de vencer era imensa, só precisava de saber mesmo como iria fazer a aplicação do que me era instruído pelos formadores.
Comecei pelo Núcleo Gerador Equipamentos e Sistemas Técnicos, penso que foi o tema onde estive mais à vontade e, sobretudo, o mais fácil. Talvez por estar em contacto diário com praticamente todos os equipamentos que descrevi. Seguiram-se depois os outros temas das três áreas: STC, CLC e CP.
E pronto, chegando à recta final deste intenso e proveitoso trabalho, considero que, de facto, valeu bem a pena o esforço dispendido. Foram muitas horas, dias de pesquisa, de interpretação, de pensamento, ideias que terminaram no teclado do computador.
Bem, vou ficar por aqui. Termino, sublinhando que, para mim, este pequeno esforço permitiu-me melhorar e elevar a minha cultura geral, através dos conhecimentos adquiridos, podendo, assim, também progredir na minha carreira profissional.
Por tudo isto, só posso estar grato e prestar a minha singela homenagem de reconhecimento à equipa de formadores que me acompanhou e me deu todo o apoio necessário para chegar ao final de mais uma etapa na minha vida. A todos, o meu muito obrigado.

David Moura
(a terminar o processo de nível secundário)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Testemunhos de candidatos do grupo M5 (Nível Secundário), a frequentar Processo RVCC desde Outubro

“No meu entender, o processo RVCC de nível secundário, está a ser, até ao momento, muito interessante. Quando iniciei este processo tinha a ideia de ser demasiado fácil e não muito exigente, mas com o decorrer do mesmo, essa ideia foi completamente modificada, pois temos de demonstrar muitos conhecimentos. Em termos pessoais, está a ser gratificante, tenho relembrado situações passadas e revisto muita matéria que julgava esquecida e que pensava não ser necessário recordar.”
Manuel Cachola

“Entrei para o Centro Novas Oportunidades para concluir o 12º ano e ter mais oportunidades no trabalho. No início achei muito confuso e custou a arrancar, mas com a ajuda dos formadores, as coisas vão indo. Fazer o relato da nossa vivência não é tão fácil quanto se pode pensar, pois com o passar dos anos são muitas as coisas que esquecemos, mas que agora temos que relembrar, o que já é um benefício. Continua difícil, devido ao pouco tempo e à complexidade de alguns temas que têm que ser abordados, mas estou convicto que vou levar a bom porto esta aventura, tendo o acompanhamento dos formadores.
Os colegas gozam comigo….”vais para a escola, leva a cola.”….mas até agora o meu parecer é muito positivo.”
José Seixas

“Ao iniciar o processo RVCC de secundário e depois de concluir o básico, a primeira impressão é um pouco confusa, porque apesar de ser idêntico no que relaciona ao método, é muito diferente nas matérias e complexo na exigência, quanto às competências a demonstrar. Senti uma certa dificuldade em interpretar a forma como está estruturado o Referencial.
No entanto, com a ajuda dos formadores no decorrer das sessões, fui entendendo melhor o processo, pensando porém que ainda há muito trabalho a realizar, na expectativa de conseguir concluir o 12º ano.”
Alexandre Carvalho

“O processo RVCC é algo muito bom para todas as pessoas que trabalham e querem estudar e terminar o 9º ou 12º ano. Há flexibilidade de horários e quem se esforce e trabalhe neste projecto, no centro e em casa, vai acabar por conseguir alcançar o seu objectivo. No meu caso vou na segunda versão da autobiografia. Comecei muito bem na primeira versão, mas entretanto não tive muito tempo e trabalhei muito pouco….ou seja na terceira versão vou ter de me esforçar a dobrar!”
Luís Rocha