quarta-feira, 15 de junho de 2011
Sessão de júri de Nível Básico
Portefólio reflexivo de aprendizagens
Durante o curso fizemos inúmeros exercícios, desde carreiras de tiro, marchas tácticas militares, incursões anfíbias em botes e lanchas de desembarque, inúmera formação teórica, pistas de combate, pistas de lodo e diversas provas de atletismo muito exigentes a nível físico.
Sem dúvida, que o exercício mais complexo que treinávamos era o de tiro, pois envolvia estritas regras de segurança, pois estava em causa o manuseamento de armas de fogo, que, como todos nós sabemos, à mínima distracção podem provocar um acidente muito grave, se não mesmo matar um ser humano, por isso tínhamos formação sobre regras de segurança com armas de fogo real, esta era ministrada por parte de um formador habilitado para o efeito com vários conhecimentos sobre armas, o qual tínhamos de escutar com o máximo de interesse e atenção possível para prevenir o tão indesejável erro humano, por isso ouvia atentamente o seu discurso, no sentido de receber a melhor formação possível. Depois de termos aulas sobre uma determinada arma, em que aprendíamos a constituição e o nome das suas peças, assim como o seu manuseamento, éramos "brifados" para o exercício de tiro real, e quando íamos para a carreira de tiro tínhamos uma palestra sobre como iria ser o referido exercício e suas regras de segurança.
José Diogo
"Na especialidade de comunicações, antigamente utilizava-se o morse acústico, como forma de comunicar entre navios e unidades terrestres. Hoje em dia utiliza-se o morse luminoso, procedimento visual (bandeiras), e o mais usado, o rádio e a transmissão e recepção de mensagens através de frequências militares. Antigamente usava-se uma máquina para receber mensagens de nome teleimpressora, na qual as mensagens vinham codificadas e tinham de se descodificar uma a uma, o que demorava tempo e exigia muitas horas de treino. Hoje em dia apenas usamos essa máquina em caso de emergência, ou de falhas do sistema mais recente. Nos dias de hoje recebemos mensagens com muito mais facilidade. Existem máquinas que decifram automaticamente as mensagens cifradas, que caem no terminal principal, um computador normal que contem um programa militar de mensagens de nome 'most4 for ships'."
Ricardo Soares
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Ó Santo Casamenteiro
"Quando ia ao Bairro Alto no dia de Stº Antonio, comia muitas sardinhas e convivia com os amigos a beber caipirinhas. Acho que é uma bonita tradição, Lisboa enche-se de cor e alegria." Vanda Bettencourt
"S.António de Lisboa
Era um grande pregador
Mas é por ser Sto. António
que as moças lhe têm amor" José Pereira
"Como nasci no Bairro da Madragoa, gosto das comemorações dos Santos Populares. A noite de 12 para 13 de Junho é a noite mais longa de Lisboa por causa dos desfiles das marchas pela avenida e depois pelos seus respectivos bairros, comendo a bela sardinha assada." Zé Manel
"Na loja da minha família, que desde 2009 vende flores, nesta altura vende-se manjericos com quadras populares e um balão a cores. Venham visitar-nos no adro da Igreja da Amora." Fernando Rocha
"Nos Santos Populares em Ansião, distrito de Leiria, saltam-se as fogueiras, assam-se sardinhas e bebe-se o vinho da região." Carlos Pires
"Lembro-me na altura do Sto António, irmos apanhar lenha para fazer a fogueira e depois podermos saltá-la." Vitor Grunho
"Santo António casamenteiro, dei-te uma moedinha e tu não me deste um companheiro." Amélia Costa
"Como tenho estado ocupado no estrangeiro, nunca fui às marchas populares de Lisboa, mas gostava de ir." Tito Fonseca
"Sto. António companheiro, nesta crise dá-me dinheiro." Berta Barros
terça-feira, 7 de junho de 2011
Mergulhador Profissional
"Em 2003, frequentei o Curso de Mergulhador Profissional de 2ª Classe. (...) Fiquei habilitado a mergulhar até 40 metros de profundidade, a supervisionar trabalhos até aos 20 metros e a utilizar nitrox como mistura respiratória. O nitrox é uma mistura de gases com os mesmos componentes que o ar mas em proporções diferentes, isto é, mais oxigénio e menos azoto. Porque no mergulho o azoto pode ser sinónimo de problemas, logo, menos azoto, menos problemas relacionados com a descompressão.
Nesta profissão estive em várias obras e realizei diferentes trabalhos em marinas, dragagens, portos, molhes e barragens. Passo a descrever alguns deles:- Desmonte de rocha submersa e apoio a dragagens, consiste no rebaixamento dos fundos rochosos das bacias de manobra de portos e marinas, com recurso a explosivo, de modo a torná-las navegáveis, cumprindo as cotas de projecto. Segundo uma metodologia de perfuração da rocha, com recurso a martelos pneumáticos, carregamento dos furos com explosivo do tipo gel amonite, rebentamento com detonadores eléctricos e, por fim, a dragagem do material rochoso fragmentado.
Executei esta actividade nas seguintes obras: Marina de Cascais, Porto das Poças, na ilha das Flores, Marina de Vila Franca do Campo, na ilha de S. Miguel, Cais Velho do Porto de S. Roque, na ilha do Pico, Marina da Quinta do Lorde, na ilha da Madeira.
- Construção/Reforço de molhes de abrigo, importa referir que os molhes de abrigo são constituídos por um tronco de secção trapezoidal e cabeça tronco-cónica, podem dispor no seu intradorso de cais de acostagem. (...)
Executei esta actividade nas seguintes obras: reforço do molhe do Porto da Praia na ilha Graciosa, reforço do molhe do Porto da Vila do Porto, na ilha de S. Maria, reforço do molhe do Porto da Horta, na ilha do Faial, ampliação do molhe do Porto de Sines.
- Construção de cais de acostagem, um cais pode ser formado por aduelas ou por blocos vazados de betão simples em forma de “I” que, sobrepostos e justapostos em colunas, formam um paramento vertical contínuo para acostagem de embarcações de grande porte (pesca, transporte de mercadorias, transporte de passageiros, etc.). As colunas de blocos assentam sobre um tapete de fundação em enrocamento seleccionado, e desenvolvem-se em altura até à cota do nível médio do mar (+2,0 m (ZH)), cota a partir da qual se betona “in situ” a viga de coroamento, na qual são alojados os acessórios de cais (cabeços, defensas, escadas, argolas e caleira técnica).
A metodologia típica nesta actividade é a regularização, com apoio topográfico do prisma de fundação com rachão (pedras até 50kg), para assentamento de aduelas, blocos cais e caixotões.
Executei esta actividade nas seguintes obras: ampliação da Marina da Horta na ilha do Faial, construção do Terminal XXI do Porto de Sines.
Na execução dos trabalhos acima referidos tive o privilégio de trabalhar com pessoas muito experientes, o que facilitou o meu processo de aprendizagem, permitindo-me evoluir na qualidade e quantidade do trabalho executado."
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Dia da Criança
Quando as crianças brincam
Quando as crianças brincam
E eu as ouço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar
(...)
O melhor do mundo são as crianças...
(...)
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
(...)
Sessão de Júri de Certificação de Nível Básico
Depoimento:
"Hoje porém, depois de me familiarizar e habituar com a situação, posso mesmo dizer que estou muito entusiasmado e estou a gostar muito, porque já começo a ver as vantagens do RVCC. Nunca tinha sonhado em aprender o que aprendi aqui durante este tempo de Formação Complementar: a começar a trabalhar com o computador, a usar a Matemática, e sobretudo toda a humildade, simplicidade e bons métodos da parte dos professores."
Ifésio Cassandra
Sobre segurança no trabalho:
"Em 1988 abriram as inscrições para um outro curso numa carpintaria e fiz a inscrição, para o qual fui chamada.
Começámos por ter aulas teóricas, primeiro sobre os cuidados a ter quando se trabalha a madeira em bruto, pois toda a madeira era trabalhada por máquinas de corte. Depois nas aulas de matemática, tínhamos que saber fazer todos os cálculos necessários, porque não se podia estragar madeira. Eu estava na área de preparação da madeira, pois ela chegava em bruto e tinha que ser toda limpa. Tínhamos que usar luvas para não magoarmos as mãos no manuseamento das placas de madeira, bem como usar óculos de protecção, mas nem sempre os usávamos, porque a fábrica não nos cedia os mesmos."
Rosa Nunes