ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DE AMORA
terça-feira, 29 de maio de 2012
Júri de nível B2 e B3
A equipa do CNO felicita-vos pelo vosso percurso e pelas apresentações na sessão de júri. Desejamos a todos as maiores felicidades.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Júri de nível secundário
Alguns dos candidatos referiram que, hoje em dia, na profissão não pedem só as competências técnicas, começam também a pedir escolaridade ao nível do 12º ano, e se se quer ter possibilidades no mercado de trabalho, tem de se ter cada vez mais qualificações para se poderem candidatar a certos postos de trabalho.
A equipa deseja a todos as maiores felicidades e continuação de boas aprendizagens.
Sessão de júri nível básico
Parabéns a estes adultos que concluiram o seu processo RVCC. Após a apresentação das suas competências nas áreas de Linguagem e Comunicação, Cidadania e Empregabilidade, Matemática para a Vida e TIC, estes adultos brindaram a equipa com a sua criatividade através do bolo evocativo do processo, feito por Adelaide Rocha e também da audição de um fado sentido, cantado por Carlos Monteiro.
A todos desejamos as maiores felicidades.
Alguns depoimentos:
"Ao
princípio não pensei que aprendesse como aprendi, achei que fosse um processo
só para mostramos o que sabíamos, mas foi melhor do que estava à espera, foi
gratificante." Maria Zorro
"Todo este processo (RVCC) é muito importante
e interessante, pois deu-me vontade de crescer e evoluir. Não consigo encontrar
desvantagens. Só consigo ver e encontrar vantagens porque me vai certamente
ajudar a ter uma vida melhor. Caso contrário eu nunca chegaria a aumentar o meu
nível de escolaridade, nem nunca me interessaria em voltar a estudar." Carlos Monteiro
Excerto de portefólio
Este texto, excerto do Portefólio de Cristiana Lopes, é um bom exemplo de um relato de uma situação em contexto profissional que permitiu desocultar competências de gestão de recursos e de análise dos impactos das TIC nos contextos laborais:
"Éramos uma equipa de seis pessoas, incluindo a gerente e a sub-gerente de loja, estas praticamente faziam sempre o turno da manhã, assim tinham tempo para receberem e confirmarem a mercadoria, dar entrada das guias em stock, e fazer algumas tarefas que lhes competiam. Todos nós tínhamos tarefas predefinidas. Existia uma tabela, onde estavam indicadas as semanas a quem pertencia a tarefa.
O infravermelho servia
para ler o código de barras, caso não lesse por algum motivo recorria-se às
teclas para digitar a referência, podia ser numéria ou alfabetizada, daí
existirem as teclas. Possuía também na parte da frente um ecrã pequenino, onde
passava a informação se tinha sido correctamente bipada ou não.
"Éramos uma equipa de seis pessoas, incluindo a gerente e a sub-gerente de loja, estas praticamente faziam sempre o turno da manhã, assim tinham tempo para receberem e confirmarem a mercadoria, dar entrada das guias em stock, e fazer algumas tarefas que lhes competiam. Todos nós tínhamos tarefas predefinidas. Existia uma tabela, onde estavam indicadas as semanas a quem pertencia a tarefa.
Tarefas e Responsabilidades
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1ªsemana
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V
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2ªsemana
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V
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3ªsemana
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V
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4ªsemana
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V
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Elaboração de horários
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CAROL / SOFIA
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CAROL / SOFIA
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Limpeza de armazém
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MANUEL / SOFIA
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SOFIA / CAROL
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CAROL / RODOLFO
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CRISTIANA / PEDRO
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Arrumação de armazém
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CRISTIANA / PEDRO
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MANUEL / SOFIA
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SOFIA / CAROL
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CAROL / RODOLFO
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Reposição de stock
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CAROL / RODOLFO
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CRISTIANA / PEDRO
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MANUEL / SOFIA
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SOFIA / CAROL
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Reparações e reclamações
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SOFIA / CAROL
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CAROL / RODOLFO
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CRISTIANA / PEDRO
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MANUEL / SOFIA
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Vistoria de roubos
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CAROL / RODOLFO
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CRISTIANA / PEDRO
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MANUEL / SOFIA
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SOFIA / CAROL
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Cada um de nós tinha de
as cumprir até ao final de cada uma, entre elas havia a elaboração da escala
horária, que competia sempre à gerente ou sub-gerente. Havia também a limpeza e
a arrumação do armazém, a reposição e contagem de stock, e ainda a verificação
dos roubos. Tínhamos de confirmar todos os artigos, ver se estavam correctamente
alarmados, e se existiam alarmes caídos ou soltos. Caso houvesse, teríamos de
recorrer no final do mês à contagem do stock, para isso utilizávamos um
aparelho, cuja forma era idêntica a um telemóvel, quadrado com teclas de 1 a 0
e com o alfabeto de A a Z, na parte superior tinha uma antena e um
infravermelho, antena que pode ser interna ou externa, depende da configuração
do aparelho, servia para enviar a informação ao receptor que estava ligado ao
computador, onde estava instalado o programa de inventário de stock.
Este aparelho é mais
uma das evoluções da tecnologia, pois antigamente os inventários de loja eram
feitos em papel e ao contrário de hoje, eram necessárias pelo menos duas a três
pessoas. Separavam os artigos, dividiam por modelos e referências iguais, com a
lista dos artigos que tinham em loja e com a indicação da quantidade que
deveria existir, começavam a confirmar as referências uma a uma: 1º o número,
2º a cor, e 3º o tamanho. Contavam quantas é que existiam e confirmavam com a
lista, caso houvesse algum erro, por estar a mais ou a menos, a informação era
colocada por escrito em frente ao número que já lá estava anteriormente. A
contagem era iniciada sempre pelo tamanho mais pequeno, assim evitavam
confundir. Exigia que o estabelecimento estivesse encerrado, pois caso
contrário dava erro, nada podia sair antes de ser contado, no fim a contagem
era entregue ao gerente da loja, para este conferir e corrigir o stock.
Hoje em dia, bipando com
o aparelho é tudo mais fácil e rápido, não existe uma regra, o estabelecimento
pode estar aberto ao público, bipa-se tudo o que está em loja,
independentemente de referências, tamanhos, e cores, e depois bipa-se tudo o
que existe em armazém, e no fim descarrega-se para o computador. Este faz o acerto e a
actualização sozinho, torna o trabalho muito mais fácil."
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