ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DE AMORA

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Depoimento de Luísa Cunha - Adulta certificada com o Nível Secundário

Mais portas abrem-se ao obter a certificação de nível secundário. A obtenção de mais educação formal pode agora fazer parte de um novo projecto para o futuro.
Além de possibilitar que possa continuar os estudos na área que me aliciava na juventude, antes de ingressar no mercado de trabalho, num futuro mais imediato, posso com o ensino secundário completo, candidatar-me a um maior leque de trabalhos, visto que estou no momento desempregada. Tenho constatado que, ao consultar anúncios de ofertas de emprego, que são exigidos o 11º ou 12º ano como escolaridade obrigatória. Ter feito um Curso Profissional no 10º ano e, adquirido prática profissional, não parece ser suficiente, pois conta apenas como tendo o 9º ano. O certo é que muitos têm a escolaridade a nível secundário mas não têm prática na área profissional a que se destinam exercer funções. Durante este processo apercebi-me que não só a experiência profissional conta, mas também os nossos gostos e preferências pessoais, os nossos hobbies e actividades não profissionais de cidadania e lazer.
No meu caso, e penso que falo por muitos que também se inscreveram, a entrada no processo RVCC aumentou a minha auto-estima, visto que os conhecimentos que adquirimos ao longo da vida são valorizados como experiência podendo dar-nos competências para adquirir qualificações escolares que não pudemos fazer por variadas razões.

Luísa Cunha

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Assinatura de Protocolos e Entrega de Diplomas

Teve lugar no dia 9 de Julho de 2009, pelas 11 horas, na Escola Secundária de Amora, a assinatura de protocolos de parcerias de formação entre o CNO es@+ e as seguintes entidades do concelho do Seixal:
- Bombeiros Voluntários do Seixal
- Centro Paroquial de Bem Estar Social de Arrentela
- Centro de Assistência Paroquial de Amora

Após a formalização destas parcerias, seguiu-se a cerimónia de entrega de diplomas de certificação de 9º ano e 12º ano, aos adultos que concluíram com sucesso o seu processo RVCC.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Por uma imagem mais clara e digna do processo de RECONHECIMENTO, VALIDAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Já ouvi dizer, da boca de pessoas com responsabilidades no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades (e concordo plenamente) que este processo foi concebido para certificar adultos que desenvolveram, ao longo das suas vidas, as competências consideradas “chave” para a atribuição de um dado nível de escolaridade (Básico ou Secundário).

De facto, no processo de RVCC, o que se está a avaliar é se o adulto candidato à certificação é um cidadão que está minimamente atento ao que se passa socialmente à sua volta, se é capaz de interpretar e/ou transmitir (oralmente e por escrito) opiniões, fundamentadas, sobre diversos temas da actualidade (sem ser necessariamente um especialista). Se utiliza ou sabe utilizar as modernas tecnologias de informação e comunicação, designadamente os meios informáticos e os seus instrumentos/programas/facilidades mais usuais; se aplica raciocínios lógicos na resolução de problemas de índole quantitativa relacionados com a sua vida económica, social ou profissional, se tem sensibilidade para a geometria dos planos e dos espaços, das suas dimensões e respectivas unidades de medida, se é receptível à aprendizagem da utilização de novas ferramentas e técnicas e à prática da pesquisa de informação.”

Isto para a certificação do 3º Ciclo de Ensino Básico (9º ano de escolaridade).

Para a certificação de nível Secundário (12º ano de escolaridade), espera-se dos candidatos uma experiência de vida, comparativamente mais diversificada e uma reflexão mais profunda sobre a sua experiência e aprendizagens, um maior volume de informação e uma amplitude de visão mais vasta acerca dos mais diversos aspectos do funcionamento da sociedade; uma maior capacidade de argumentação, um maior cuidado com a linguagem oral e escrita, um critério mais selectivo na pesquisa e recolha de informação, uma dose maior de autonomia no desenvolvimento das próprias competências.

Também é isto que se espera relativamente aos jovens, ou adultos, que concluem com aproveitamento, em processo formal, cada nível de escolaridade: que reúnam condições para prosseguir os estudos, que possam integrar um processo de Formação Profissional que requeira esse nível de escolaridade ou que possam integrar/reintegrar o Mercado de Trabalho, com alguma qualificação e competência.

José Baeta Oliveira
Técnico/Profissional de RVC

domingo, 5 de julho de 2009

"A sessão de júri de certificação: momentos, actores, instrumentos - roteiro metodológico"

Roteiro




A Agência Nacional para a Qualificação, I.P. (ANQ) apresenta, no dia 7 de Julho, pelas 14h45, na Fundação Calouste Gulbenkian - Auditório 2, em Lisboa, a publicação "A sessão de júri de certificação: momentos, actores, instrumentos - roteiro metodológico". (...)
A publicação "A sessão de júri de certificação: momentos, actores, instrumentos - roteiro metodológico" tem como objectivo contribuir para o reforço da qualidade e rigor técnico da etapa de certificação, nomeadamente da realização da sessão de júri de certificação dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências.
Fonte: ANQ

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma história, um registo de adultos deste CNO em MEMORIAMEDIA

Integrando a iniciativa: Uma história de vida, um registo, promovida pelo projecto "MEMORIAMEDIA e.Museu de Património Imaterial", podemos assistir online aos vídeos de todos os participantes, em especial, aos que nos dão a conhecer histórias da vida de alguns dos adultos deste CNO.

Conceição Santos - "Menina à janela"


José Ramos - "Ser peixeiro"


Paulo Baptista - "O guia e os tapetes"


Como parte de uma cidadania activa é lançado o desafio de ver e ouvir múltiplas histórias, pois tal como se afirma no site deste projecto:

"Todas as pessoas têm um papel na comunidade. Ouvir as suas histórias é uma forma de promover a integração pessoal e social, é uma forma de promover a identidade e a memória."