Chegou ao fim o mês de Agosto e as férias da maior parte da equipa do CNO, que está de regresso e já a pensar nos nossos formandos. Para eles trouxemos hoje uma pequena fonte de inspiração.
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A filosofia do processo de RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) baseia-se na valorização das experiências de vida. Estas são o ponto de partida para evidenciar competências que tenha adquirido ao longo da vida (descritas nos Referenciais de Competências-Chave). Através de uma reflexão crítica sobre essas experiências e as aprendizagens significativas que proporcionaram poderá ser possível demonstrar as competências-chave exigidas.
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Se as nossas experiências de vida são o ponto de partida para trabalhar o referencial, esse ponto de partida pode estar, por exemplo... numa canção!
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Um tema recente do conhecido guitarrista Mark Knopfler (ex-líder da banda Dire Straits) aborda alguns dos aspectos técnicos (e emocionais) presentes no momento do abate de um navio em fim de vida.
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A presença da base do Alfeite na região explica a frequência com que conhecemos candidatos que são ou foram marinheiros. Especialmente para eles escolhemos este tema. A sua letra poderia servir de ponto de partida para uma reflexão com vista a evidenciar competências técnicas (e de língua estrangeira!) no núcleo de Equipamentos e Sistemas Técnicos, se a canção por acaso reflectisse aspectos presentes na sua actividade profissional.
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Mas mesmo que o abate de navios (ou de qualquer outro meio de transporte/equipamento) não faça parte da sua história de vida, não deixe de ouvir esta canção lindíssima.
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Mark Knopfler - So Far From The Clyde
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They had a last supper
the day of the beaching
She's a dead ship sailing- skeleton crew
The galley is empty
the stove pots are cooling
with what's left of a stew
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Her time is approaching
The captain moves over
The hangman steps in
to do what he's paid for
With the wind and the tide
she goes proud ahead steaming
and he drives her hard into the shore
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So far from the Clyde
together we'd ride
we did ride
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As if to a wave
from her bows to her rudder
bravely she rises
to meet with the land
Under their feet
they all feel her keel shudder
A shallow sea washes their hands
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Later the captain
Later the captain
shakes hands with the hangman
and climbs slowly down
to the oily wet ground
Goes bowed to the car
that has come here to take him
through the graveyard and back to the town
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so far from the Clyde
together we'd ride
we did ride
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They pull out her cables
and hack off her hatches
Too poor to be wasteful
with pity or time
They swarm on her carcass
with torches and axes
Like a whale on the bloody shoreline
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Stripped of her pillars
her stays and her stanchions
When there's only her bones
on the wet, poisoned land
steel ropes will drag her
with winches and engines
‘til there's only a stain on the sand
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so far from the Clyde
together we'd ride
we did ride
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so far from the Clyde
together we'd ride
we did ride